segunda-feira, 29 de março de 2010

Soneto aos Cnidários

Eu ouvi aquela voz
Do meio da multidão
Eu comi aquela noz
Que eu abri com o facão

Na última noite escura
Uma luz eu avistei
Até hoje ela perdura
De onde ela vem eu não sei

Ornitorrincos não dormem
Mas sonham com uma vida
Pois eles no fundo sabem

Que talvez haja saída
Para que eles não acabem
Co'a verdade distorcida

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